obrigado, rfranco.
a mim parece-me que a solução não passa tanto pelas ciclovias. estão sempre cheias de gente a andar a pé, com carrinhos de bebé, com pilares no meio e os traçados na maior parte das vezes são mais a pensar no passeio do que no dia-a-dia do ir para aqui e para ali. também acho que em portugal não há gente suficiente a andar de bicicleta para justificar rasgar ciclovias por todo o lado. mais do que isso, importa que as bicicletas possam andar na estrada, como qualquer outro veiculo. e se isto não é um problema muito real em muitos sitios (vem-me à cabeça braga, onde vivi e andava de bicicleta diariamente - e mesmo na rodovia que tem duas faixas para cada lado que é onde o transito anda mais rápido nunca tive problemas tirando uma ou outra apitadela que que resolve não ligando), em lisboa é uma desgraça. qualquer rua é de duas faixas e o transito é sempre a abrir. para mim, é por uma faixa para cada lado, e se os donos dos carros não gostam porque ficam presos no transito, que deixem o carro em casa e venham de metro ou autocarro que chegam mais depressa.
tenho duvidas se por as bicicletas nas linhas de bus é boa ideia. quer dizer, boa ideia é, e se pessoalmente nunca tive problemas com autocarros (sempre mais ou menos respeitadores), acho que os taxistas, que também usam as linhas de bus, estão só um pontinho abaixo de serem assassinos.
no geral, só tenho problemas com taxistas. os carros e autocarros respeitam minimamente (burros há em todo o lado, em cima de bicicletas também).
o problema de fundo no que toca às bicicletas é a intensidade de tráfego e a velocidade dos carros.
arranjando formas de diminuir um e o outro, as pessoas perdem o medo e tenho a certeza que haverá mais gente a andar de bicicleta diariamente nos seus afazeres. e aumentando o numero de gente a andar de bicla, venham então as ciclovias e isso tudo.
só uso lisboa como exemplo por ser o sitio mais caótico (e feio) onde já andei de bicicleta.